Mobility is in itself a social human right
A story from: Susana Constante Pereira
Country of origin: Portugal
Country of destination: Several countries (Italy, Germany, Czech Republic, Greece, Spain, Belgium, Austria, Finland, Slovenia, Lithuania, France, Netherlands)
Ten years have gone by since my first learning mobility experience. Back then I worked with young people in a Community Centre and I started by supporting then in the organisation of an youth exchange where they were responsible for hosting a group of young people from Belgium. From then on, at least once a year (sometimes more) I’ve been engaged in learning mobility projects. As a participant, as a youth worker, as a volunteer and intern mentor, as a project coordinator, amongst othr roles.
Throughout this decade I had thus the chance to accompany the communitarian programmes that promote learning mobilities, which always adjust and adapt, either in response to concrete recommendations, or in line with the European political agenda. Both elements that determine the priorities and th priciples inherent to the subventions attributed, towards guaranteeing these opportunities to young people. Mobility is in itself a social human right and is intrinsic to the human condition. Participating in such a project is therefor everyone’s right, since this is an experience that feeds the full development of one’s personality, allowing the full exercise of citizenship.
Conceptual and methodologically, through a permanent reflection and meta reflection exercise, developed by educators, promoteurs, participants, decision makers or investigators, these programmes also generate a significant capital of theoretical references, pedagogical resources and educational tools, that are a kind of a lighthouse for the practices of organisations, groups and people in th fields of Non Formal Education, Youth Work, Intercultural Learning or Democratic Participation.
Today as a trainer in the Portuguese National Agency for the Erasmus + Youth in Action Pool of rainers, this is what I try to handover to potential participants, educators and project promoteurs within learning mobility projects. Underlining the Learning to Learn Competence as the focus around which we can build and recognise these experiences, from individual to institutional level. Which implies that being a trainer in this field is inextricably linked to my own condition of being a learner. As it does in being a promoteur, educator, participant, programme manager and decision maker. We are all learniners and that is what allows the Programmes to be a learning mechanism itself, towards the approaches and formats that in fact serve its purposes.
The MOB GAE project and its results are, in one hand, one more learning experience to the Programmes, the promoteurs, the educators and the participants, and, on the other, they feed an multiply that learning and those experiences.
PT
Passaram 10 anos desde a minha primeira experiência de mobilidade de aprendizagem. Na altura trabalhava com jovens, num Centro Comunitário, e comecei por apoiá-los na organização de um intercâmbio em que estavam responsáveis por acolher um grupo de jovens da Bélgica. A partir daí, pelo menos uma vez por ano (às vezes mais) estive envolvida em projetos de mobilidade de aprendizagem. Como participante, como trabalhadora socioeducativa em prol dos jovens, como mentora de voluntários/as e estagiário/as internacionais, como coordenadora de projeto, entre outros papéis.
Pude, portanto, ao longo desta década, acompanhar os programas comunitários de mobilidade de aprendizagem, que se vão sempre moldando, ora em resposta a recomendações de ajustes, ora em linha com a agenda política Europeia. Ambos elementos que determinam as prioridades e os princípios inerentes às subvenções a atribuir, no sentido de garantir estas oportunidades aos jovens. A mobilidade é em si mesmo direito social e é intrínseca à condição humana. Participar num projetos destes é um direito de todos/as e de cada um/a, já que esta é uma experiência que alimenta o desenvolvimento pleno da personalidade, conducente ao pleno exercício da cidadania.
Do ponto de vista conceptual e metodológico, através de um permanente exercício de reflexão e meta-reflexão desenvolvido por educadores, promotores, participantes, decisores ou investigadores, estes programas vão gerando também um património de referências conceptuais, recursos pedagógicos e ferramentas educativas, que vão sendo farol para as práticas de terreno de inúmeras organizações, grupos e pessoas a nível Europeu. Nomeadamente no que diz respeito à Educação Não Formal, ao Trabalho Socioeducativo em Prol dos Jovens, à Aprendizagem Intercultural ou à Capacitação para a Participação Democrática.
Hoje no papel de formadora da Bolsa de Formadores/as da Agência Nacional para a Gestão do Programa Erasmus + Juventude em Ação, é este o testemunho que procuro passar a potenciais participantes, educadores e promotores de projetos de mobilidade de aprendizagem. Sublinhando a competência de Aprender a Aprender como o eixo em torno do qual se podem construir e reconhecer estas experiências, do individual ao institucional. Sendo que ser formadora no domínio das mobilidades de aprendizagem é indissociável da minha própria condição de aprendente. Tal como o é ser promotor/a, educador/a, participante, gestor/a do programa e decisor/a político. Somos todos aprendentes o que permite que o sejam também os próprios Programas, ao encontro das abordagens e dos formatos que de facto sirvam os seus propósitos.
O projeto MOB GAE e os seus resultados são, por um lado, mais uma experiência de aprendizagem para os Programas, os promotores, os educadores e os participantes, e, por outro, alimentam e multiplicam essa aprendizagens e essas experiências.